A vida é um dom inviolável. Proteger a nossa vida e a dos outros é uma responsabilidade social da qual não nos podemos alhear.
Estando a comunidade cristã a viver o tempo da Quaresma, tempo de encontro connosco, com os outros e com Deus, somos convidados a aprofundar a nossa identidade de cristãos batizados, povo que caminha em sociedade. Por vezes, neste caminho, é sobressaltado por dificuldades de vária ordem que exigem medidas proativas e ousadas na esperança.
Fomos confrontados nestes dias com a declaração de Pandemia feita pela Organização Mundial de Saúde.
Não querendo contribuir para qualquer tipo de alarmismo, mas apelando à responsabilidade social e eclesial; pondo em prática e fomentando medidas de prevenção; o Bispo, reunido com os representantes dos diversos órgãos diocesanos, além das medidas de prevenção anteriormente propostas pela Direção Geral da Saúde (DGS) [lavar as mãos com frequência, com água e sabão ou algum desinfetante, antes e depois das refeições, antes e depois de ir ao wc, em lugares públicos, evitar pousar as mãos nos corrimões e maçanetas metálicas ou, pelo menos, ter o cuidado de lavar as mãos; ao tossir ou espirrar tapar a boca e o nariz com o braço ou com um lenço descartável (de papel), e deitá-lo ao caixote do lixo; evitar tocar com os dedos na boca, no nariz e nos olhos; ter alguma precaução com locais fechados e com muitas pessoas; beber muita água], e das medidas propostas pelo Conselho Permanente da CEP (comunhão na mão, comunhão por intinção dos sacerdotes concelebrantes, omissão do gesto da paz e não uso da água nas pias de água benta), decidiu para o bem de todo o Povo de Deus e pessoas de boa vontade:
– a suspensão imediata de todas as atividades da Catequese até à Páscoa;
– a suspensão da celebração das Eucaristias dominicais e feriais, entre os dias 16 e 31 de março;